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Uma visão macro da JCI, ISO 31.000 e CMMS para uma gestão de qualidade no ambiente hospitalar

No manual da JCI 7ª edição, quero destacar a inovação, que já permeava todos os padrões do capítulo de Gerenciamento das instalações e segurança (FMS) e que foi explicitado no FMS 3, aplicar uma avaliação abrangente de riscos para os oito programas que compõe o capítulo.

Esta inovação vai exigir dos gestores a busca de conhecimento em normas internacionais de gerenciamento de riscos coorporativos com a ISO 31.000 e as normas complementares como ISO guia 73 e ISO 31.010, documentos estes consolidados internacionalmente como referências na gestão de riscos.

Considero uma inovação este requisito pois motiva o gestor a entender o framework do processo de gestão de risco apresentado na ISO 31.000.  Com este conhecimento consolidado o gestor poderá fazer a revisão e a implementação de melhorias em todos os programas exigidos no capítulo.

Como desdobramento desta melhoria, teremos uma clareza maior dos métodos de tratamento de riscos usados para cada situação encontrada no ambiente hospitalar. Isto poderá ter impacto nos métodos gerenciais atualmente aplicados para realizar a gestão da Engenharia Clínica, da Engenharia de Manutenção, da Gestão de Resíduos, da Segurança contra incêndio e todos os processos abordados no capítulo.

Os impactos podem ser tão grandes a ponto de atingir os softwares de gestão da manutenção e engenharia clínica que são usados nos hospitais para gerenciar os ativos hospitalares. Quando os responsáveis pelos processos experimentarem os benefícios de estruturarem um sistema de gestão de risco, vão demandar mudanças nestes softwares de gestão que incorporem estes conceitos.

Ricardo Reis

Engenheiro Especialista em Engenharia Clínica e Segurança do Trabalho
Pós-graduado em Administração de Empresas
Gestão de Risco e Segurança do Paciente

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